Não se inventaram os incêndios este ano, nem em Portugal, nem em qualquer canto do mundo, por que surge este debate então?
Já passado mais de meio século desde então, são celebrados os 51 anos do 25 de Abril em Lisboa, uma celebração com donos e com tentativas de ser controlada.
Nos últimos tempos o EDR esteve em fase de reflexão interna, devido a alguns incidentes que se foram escalando publicamente em algumas esferas do nosso movimento
...as últimas edições do 1.º de Maio têm-se perdido em espetáculos rituais: slogans vazios e ausência de uma pauta combativa e revolucionária
Passados 51 anos do 25 de Abril de 1974, regressamos mais uma vez à sua evocação — celebrações institucionais, cravos nas lapelas e palavras de ordem gastas e vazias.
Mais um episódio de crise política burguesa – a terceira em três anos.
...ocorreu em Almada o XXII Congresso do PCP. Longe de ser um momento de construção coletiva da linha do partido, chega a uma altura onde é mais do que necessário uma crítica ao mesmo.
...desde o início, reparei em certos comportamentos de alguns membros e da própria organização que me deixaram de pé atrás, o que levou à minha saída e afastamento da organização.
. uma organização política que opera quer dentro quer fora do partido, com o objetivo da reconstrução do partido comunista em Portugal, revolucionário e internacionalista.
Já não é de agora que entre os comunistas aparenta ser supérfluo levantar a bandeira da abolição de uma das instituições que mais infatigavelmente sustenta a existência do estado capitalista
A JCP ensinou-me tudo aquilo de que um comunista não é feito. O texto que se segue expõe a minha jornada ao longo de quase dois anos na juventude e experiências que foram surgindo.
Este texto explica o meu afastamento da JCP devido à transfobia e demais abusos estruturais que presenciei dentro da organização.
No dia 25 de Outubro deste ano, a revista Servir ao Povo endereçou um artigo público ao EDR, na qual respondemos neste texto.